La Biennale

Gabriela Pegorini
2 de nov. de 2024
2 min de leitura

Lembro que a Bienal de Veneza era um destino que estava na minha “Whish List”, há muitos anos atrás.

Imagina poder visitar a mais antiga e maior Bienal do mundo, fundada em 1895?

Pois agora posso dizer que há cada dois anos estou em Veneza, e adoro. E nesse ano, para nós brasileiros, a Bienal está muito especial.

Com o título “Foreigners Everywhere”, a mostra apresenta mais de 300 nomes sob a curadoria de Adriano Pedrosa , diretor artístico do Museu de Arte de São Paulo, o MASP. Pedrosa é o primeiro latino-americano a ocupar o posto.

“Foreigners Everywhere” ou Estrangeiros em Todo Lugar, questiona as questões de identidade, globalização e a experiência de ser estrangeiro num mundo cada vez mais conectado.

Cordearia, Núcleo Contemporâneo

Essa Bienal busca desafiar percepções e promover um diálogo sobre o que significa viver em um mundo onde as fronteiras culturais e geográficas estão constantemente mudando.A 60ª edição apresenta pavilhões de 90 países.Pedrosa selecionou 331 artistas com diversidade geográfica e de gênero, muitos dos quais nunca tinham participado de uma exposição internacional.

A artista ítalo-brasileira Ana Maria Maiolino e a turca radicada em Paris, Nil Yalter, receberam o prêmio Leão de Ouro e trata-se da primeira participação de ambas na Bienal de Arte.Poderia deixar esse texto ainda mais longo, pois essa Bienal já ficou para a história.Muito orgulho de ver nossos artistas modernistas, que nunca haviam participado de uma Bienal, na mostra.

No Núcleo Histórico podemos ver Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Anita Malfatti, Ione Saldanha, Rubem Valentim, Cândido Portinari, Ismael Nery e muitos outros.

Aqui deixo um lista dos Pavilhões e obras que mais gostei, espero que também gostem.

Pavilhão Brasileiro